Por que criar um laboratório virtual? #
Essa prática é essencial para quem quer se aprofundar nos conceitos de segurança cibernética sem colocar em risco seus sistemas principais. Um laboratório virtualizado garante o isolamento entre os ambientes, simulando um cenário real de empresas que possuam “produção” e “homologação”.
Além disso, a flexibilidade que um laboratório traz é ideal para os estudos de diferentes cenários, podendo ser utilizado para desenvolvimento, hacking, homologação e vários outros testes e implementações de cenários.
Escolhendo o hypervisor #
Os dois principais softwares utilizados para estes cenários são: VmWare e VirtualBox. Ambos são softwares de virtualização categorizados como Hypervisors tipo 2, que utilizam de recursos compartilhados com o host para virtualizar os sistemas. O consumo de recursos precisam ser bem dimensionados para que a utilização do ambiente não comprometa o funcionamento do sistema principal.

Entendendo as Redes Virtuailizadas #
É crucial entendermos o tráfego que passa a ser gerado quando trabalhamos com um ou mais sistemas virtualizados. Existem diferentes tipos de configuração que alteram o modo como a comunição host -> guest funciona.
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NAT: Permite que a máquina virtual acesse a internet através da rede do seu computador host.
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Bridge: Conecta a máquina virtual diretamente à sua rede física, permitindo que outros dispositivos a vejam.
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Host-only: Isola a máquina virtual da sua rede física, criando uma rede privada.
Escolhendo os S.Os #
Após a estrutura de rede, podemos começar com a instalação dos sistemas virtualizados. É comum utilizar tecnologias abertas ou open-source nestes casos, principalmente devido à flexibilidade do licenciamento.
Hacking: Alguns dos sistemas mais comuns para laboratórios de Cibersegurança são: Kali Linux, Parrot OS.
Desenvolvimento: Podemos seguir com plataformas mais comuns de mercado, como: Ubuntu, AlmaLinux, PoP OS, Rocky Linux.
Estudando ferramentas #
Algumas das ferramentas mais utilizadas durante os cenários de testes são:
Nmap: Para varredura de portas e descoberta de hosts.
Metasploit: Framework para exploração de vulnerabilidades e desenvolvimento de exploits.
Wireshark: Para análise de pacotes de rede.
Burp Suite: Para testes de segurança em aplicações web.
John the Ripper: Para quebra de senhas.
Entre outras